quarta-feira, 11 de maio de 2016

Dia 5 - Bonito / Corumbá

Nada melhor que um dia ensolarado para viajar de moto. Saimos de bonito depois do café na pousada São Jorge.  A ideia era abastecer em Miranda. O problema é que o posto de gasolina,  da BR262, fica para o lado leste, e nós fomos para oeste. Aí, o próximo posto é só depois do rio Paraguai. As motos chegaram no posto na reserva!

A BR262 é cheia de radares... Como não há curvas nem elevação, fica fácil de identificar os locais. O maior problema são os animais...  Vimos jacarés, lagarto, tatu, macaco, tucanos, araras, capivaras... Os animais mortos na estrada atraem gaviões e urubus. Meu maior medo era de bird strike.

Chegamos em Corumbá no inicio da tarde. Encontramos o CityHotel, cujo bwc foi o mais estranho e sujo que já vi.  Mas era barato, e o dono bem simpático.

Deixamos as coisas e saímos para fazer os trâmites de entrada na Bolívia.  A ideia de fazer isso no dia anterior à viagem foi acertiva.  Segue os passos doa trâmites necessários para entrar e rodar na Bolívia:

1.  Faça a saida do Brasil na Polícia federal.
2. Passe a pequena ponte, no lado esquerdo do portal de chegada a Bolívia, faça sua entrada na imigração.  Não esqueça de dizer que está entrando de moto, que o agente irá assinar atrás do papel da entrada (nós esquecemos e tivemos que voltar).
3. Tire cópia do documento de saída do Brasil e de entrada na Bolívia.
4. Vá à aduana, localizada numa ruazinha do lado direito, a cerca de 100m do portal. Lá haverá um policial e um agente que não sabe datilografar... Inspecionarão a moto e darão um documento permitindo a entrada da moto.  Levar originais e cópia de RG, CNH, documentos  da moto, documento de emigração e imigração.
5. Vá até o Organismo Operativo de Trânsito e pague a extorsão policial de 50 Bs. Darão um papel chamado permissão de translado.  Os caras são muito cara de paus.  Eu pedi um recibo e o policial disse aue o documento já valia como recibo.  Perguntei por que não tinha o valor pago...  Ele apenas deu de ombros e eu sorri com sinismo.  No fim, não tinham troco, e acabamos pagando 10 Bs a menos.

Depois disso, já era noite.  Voltamos  à Corumbá para comer uma comida Pantaneira, a base de Pintado.

E foi assim...  Prontos pra descansar para o dia que começaria cedo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário